quinta-feira, 9 de junho de 2016

A natureza parasitaria do atual sistema monetário.

A natureza parasitaria do atual sistema monetário
Mesmo as pessoas mais educadas, por vezes enganadas pela mídia dominante e os chamados “peritos”, deixam de identificar a causa básica da atual retração econômica e tendem a confundir o sintoma (inflação, desemprego, etc.) com a causa. Outros fatores incorretos de seu desencadeamento muitas vezes são atribuídos a inerente cobiça humana, a super  população, aos baby boomers, ao abandono do padrão ouro, a reserva bancaria fracionaria, as dividas fiduciárias, ao super consumo e até mesmo a tecnologia.
O sistema monetário tornou se a jaula global da escravização alimentada pela dívida que hoje conhecemos através de uma série de eventos: invenção da usura (conceder empréstimo em dinheiro a juros compostos), estabelecimento da reserva fracionaria na concessão de créditos, privatização da oferta monetária, criação de bancos centrais, abolição do patrão ouro e imposição legal de dividas fiduciárias.

Atualmente cerca de 96% do dinheiro nos Países Ocidentais vem da existência como dívida (dinheiro-credito) criada por bancos comerciais na forma de promessas de pagamentos (IOUs). Os montantes depositados no banco e emprestados são simples registros na contabilidade, não apoiados por quaisquer ativos reais (como ouro, por exemplo). O que da valor a estes montantes de papeis normalmente sem valor é o trabalho humano. Só quando paramos para pensar acerca disto podemos começar a aprender a natureza profundamente fraudulenta da concessão de empréstimos bancários, o tomador do empréstimo compromete como colateral pelo empréstimo algo que ele ainda não possui (isto é, o carro que ele compra a credito) em troca do dinheiro que o prestamista realmente não tem nas suas reservas. Criam se com isto as bolhas especulativas e o efeito negativo delas sobre a economia real.

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