A
natureza parasitaria do atual sistema monetário
Mesmo as pessoas mais educadas, por
vezes enganadas pela mídia dominante e os chamados “peritos”, deixam de
identificar a causa básica da atual retração econômica e tendem a confundir o
sintoma (inflação, desemprego, etc.) com a causa. Outros fatores incorretos de
seu desencadeamento muitas vezes são atribuídos a inerente cobiça humana, a
super população, aos baby boomers, ao
abandono do padrão ouro, a reserva bancaria fracionaria, as dividas
fiduciárias, ao super consumo e até mesmo a tecnologia.
O sistema monetário tornou se a
jaula global da escravização alimentada pela dívida que hoje conhecemos através
de uma série de eventos: invenção da usura (conceder empréstimo em dinheiro a
juros compostos), estabelecimento da reserva fracionaria na concessão de créditos,
privatização da oferta monetária, criação de bancos centrais, abolição do
patrão ouro e imposição legal de dividas fiduciárias.
Atualmente cerca de 96% do dinheiro
nos Países Ocidentais vem da existência como dívida (dinheiro-credito) criada
por bancos comerciais na forma de promessas de pagamentos (IOUs). Os montantes
depositados no banco e emprestados são simples registros na contabilidade, não
apoiados por quaisquer ativos reais (como ouro, por exemplo). O que da valor a
estes montantes de papeis normalmente sem valor é o trabalho humano. Só quando
paramos para pensar acerca disto podemos começar a aprender a natureza profundamente
fraudulenta da concessão de empréstimos bancários, o tomador do empréstimo
compromete como colateral pelo empréstimo algo que ele ainda não possui (isto
é, o carro que ele compra a credito) em troca do dinheiro que o prestamista
realmente não tem nas suas reservas. Criam se com isto as bolhas especulativas
e o efeito negativo delas sobre a economia real.
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