quinta-feira, 7 de julho de 2016

Cidadãos escravos?

Cidadãos escravos? "No sistema totalitário mercantil, nenhuma forma de exílio é possível."
A classe média ainda desfrutaria do relativamente confortável (ainda que cada vez menor) meio termo da escravidão. Os medianamente informados, seja em que classe estejam, ainda podem pensar sobre o assunto servidão humana moderna.

A miséria leva milhões de pessoas a trabalhar em troca de comida e moradia. O desespero e a fome aumentaram esse tipo de mão de obra. São pessoas que não valem nada, do ponto de vista do traficante, porque é mais barato simplesmente comprar outra pessoa do que “recuperar” aquela (em caso de doença, por exemplo), então as condições de vida dadas a essas pessoas é terrível e se elas não suportam o trabalho são simplesmente trocadas.

A extrema pobreza, a guerra e as condições climáticas tornam as pessoas presas fáceis da escravidão, como é o caso dos imigrantes ilegais e refugiados.

Considera-se escravo aquela pessoa que pertence a alguém ou a algum grupo que tem controle sobre a sua movimentação. Ela é tratada como propriedade e privada de liberdade por meio de coerção e violência, com o objetivo de explorá-la.

Por sinal — mais uma “conquista” da globalização e do neoliberalismo — o número de pessoas escravizadas cresceu 20% em relação aos 29,8 milhões em 2013. Como vemos, o vergonhoso sistema neoliberal é um paraíso. Para os grupos corporativos que exploram o próximo. E isso, para a humanidade, é uma vergonha fomentada pelo terrorismo do capital.



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