Cidadãos escravos? "No sistema totalitário
mercantil, nenhuma forma de exílio é possível."
A classe
média ainda desfrutaria do relativamente confortável (ainda que cada vez menor)
meio termo da escravidão. Os medianamente informados, seja em que classe estejam,
ainda podem pensar sobre o assunto servidão humana moderna.
A miséria leva milhões de pessoas a
trabalhar em troca de comida e moradia. O desespero e a fome aumentaram esse
tipo de mão de obra. São pessoas que não valem nada, do ponto de vista do
traficante, porque é mais barato simplesmente comprar outra pessoa do que
“recuperar” aquela (em caso de doença, por exemplo), então as condições de vida
dadas a essas pessoas é terrível e se elas não suportam o trabalho são
simplesmente trocadas.
A extrema pobreza, a guerra e as
condições climáticas tornam as pessoas presas fáceis da escravidão, como é o
caso dos imigrantes ilegais e refugiados.
Considera-se escravo aquela pessoa que
pertence a alguém ou a algum grupo que tem controle sobre a sua movimentação.
Ela é tratada como propriedade e privada de liberdade por meio de coerção e
violência, com o objetivo de explorá-la.
Por sinal — mais uma “conquista” da
globalização e do neoliberalismo — o número de pessoas escravizadas cresceu 20%
em relação aos 29,8 milhões em 2013. Como vemos, o vergonhoso sistema
neoliberal é um paraíso. Para os grupos corporativos que exploram o próximo. E
isso, para a humanidade, é uma vergonha fomentada pelo terrorismo do capital.
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